quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A sensibilidade e a cestinha do Gustavo

Não bastasse a roupa branca, clara e estalando de limpa, a carinha boa e a delicadeza e educação, tive eu, também, o prazer de entrar e sair do Credi Real e me deparar com Sô Segundo. Não só do Credi Real, mas de casa, da “parati” vinho, do opala, da fazenda. Não uso a mesma roupa branca, não carrego a cestinha como o Giovani, mas acredito que o tesouro valioso do qual o Gustavo falara outrora, aquele tesouro que muitos carregaram em suas cestas, aquele que o Giovani carrega, esse sim, também o carrego. O meu não vem na cestinha, apesar dela também fazer parte de minhas lembranças infantis. O tesouro eu carrego no coração. E o Sô Segundo, para mim, tratado e chamado com tanto carinho de “Vovô” é o responsável por esse tesouro que carrego.

Muito feliz eu fiquei, aqui em Belo Horizonte em poder ler palavras tão lindas de um artista, querido e importante na cidade de Passos, que desde pequena lembro, também entrando e saindo do Credi Real, com uma irreverência particular mesclada a uma sensibilidade sem tamanho.

O texto escrito por ele em sua coluna de sexta-feira, dia 8 de agosto, do jornal Folha da manhã, sensibilizou a todos em nossa família. Ela viajou para Belo Horizonte, Taubaté, Lavras, Itajubá, Franca. Foi a todas as cidades que o Sô Segundo, com sua cestinha de sonhos deixou algum familiar.

Sensibilizou a mim, que tive o prazer de ler domingo à noite, quando minha mãe retornava de Passos, emocionada com as palavras de Gustavo. Fez com que eu escrevesse essas palavras, muito agradecida ao Gustavo, por ele ter tamanha sensibilidade e tamanho carinho com o Sô Segundo, Giovani e sua cestinha. E ainda ao meu avô querido, com a sua cestinha e com os nossos sonhos e esperanças que dentro dela, mesmo que na imaginação, carregamos.

Texto enviado ao Gustavo Lemos - em agradecimento ao seu, que está logo aí embaixo...

2 comentários:

Anônimo disse...

oi linda lora, tá precisando escrever mais no seu blog...e continuar nos sensibilizando..gostei mto..

linda morena pena..beijos

keila lomonte T.Sulmoneti disse...

como a cestinha de bambu do Tio segundo carrega uma historia de vida emcocionate....
Texto lido no dia 07/03/2012, dia em que o Tio Segundo nos deixou para seguir num mundo melhor, nos deixando saudades.....e com sua cestinha magica repleta de esperança , deixou um pouco de sua historia na cidade de Barro Preto , onde tem suas raizes....

Paula não tive a oportunidade de conhece-la pessoalmente, só te vi de longe....conheci um pouco de vc pelos seus textos....abraços.....

keila L.T. Sulmoneti ( keila_net@yahoo.com.br)