quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A volta do blog...relatos em vão...

Não fosse o tempo tão rápido e cruel, jornalista seria poeta. Não fosse o mercado inexplicavelmente competitivo, a primeira frase seria verdadeira. Não fossem frases como estas relatos soltos e sem importância alguma, não estaria eu aqui a refletir por bobagens.

Não sou poeta. Não sou cética. Nem mais sonhadora. Cansei de rabiscar palavras em prol de um motim incentivador. Cansei de cuspir palavras para que apenas eu as entenda ou sinta. Vida minha é para mim? Vida de ninguém hoje é para si próprio. Nem o mais egoísta é tão sozinho hoje. Se assim fosse, não seria egoísta, porque não o conheceríamos. Entendeu? Não? Nem eu...

Estou um tanto quanto relaxada em meus relatos, mas a dificuldade, não sei se só comigo é começar. Pode ser que a frase do pernilongo seja verdadeira. Comer e coçar, é só começar. Hoje até essa frase mudou. Qualquer coisa e coçar, é só começar.

Hoje todo mundo cresceu. Tudo cresceu. As frutas cresceram, as pessoas cresceram, tudo cresceu. Até a Turma da Mônica cresceu. E isso é de arrepiar. O Cebolinha agora é Cebola. Ele entrou numa de minha voz continua a “meusma”, mas os meus cabelos?

Vai explicar pro seu filho que “antigamente”, nos “anos 80” existia uma turminha, comandada por uma baixinha, que também era dentuça e gorducha que se chamava Mônica, que não vinha no computador, mas em revistinha, um papel colorido, pequeno e cheio de folhas, como um livro, mas de qualidade pior, e que era mensal, que podíamos assinar. Seu filho vai gostar se ele for, quem sabe...jornalista. Essa “raça” costuma gostar de escritas antigas. Para entender o estilo ou quem sabe a forma com que se fala com determinado público.

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